The Theatre Of The Absurd Summary

Segundo Martin Esslin ‘’The Theatre of the Absurd strives to express its sense of the senselessness of the human condition and the inadequacy of the rational approach by the open abandonment of rational devices and discursive thought.’’.

O Teatro do Absurdo foi um termo criado no pós-Segunda Guerra Mundial por Martin Esslin quando juntou num livro as peças de teatro de vários dramaturgos daquela época, entre os quais se encontravam Samuel Beckett, Eugène Ionesco, Harold Pinter, Tom Stoppard, entre outros. Essas peças de teatro e os trabalhos desenvolvidos por estes dramaturgos tinham em comum o seu tema principal, que era a crença de que a vida não tinha qualquer sentido ou propósito e que os seres humanos não conseguiam comunicar como deve ser. A solidão e desolação eram, portanto, um tema recorrente, uma vez que o mundo tinha acabado de sair de uma guerra e estava totalmente desfeito e o homem moderno estava a tentar voltar a ter esperança no mundo e a perceber qual era o propósito da vida. Este sentimento de perda e falta de propósito levam ao reconhecimento da natureza absurda da condição humana. Este género teatral permite que o ser humano veja como o mundo em geral é absurdo, como ele próprio é absurdo e por vezes não faz sentido nenhum. O Teatro do Absurdo é caracterizado por diálogos repetitivos e sem sentido; pela alternância entre elementos cómicos e elementos trágicos; e por jogos de palavras.

Como referido anteriormente, as peças de teatro de Samuel Beckett inserem-se no Teatro do Absurdo, podendo até dizer-se que Waiting for Godot é um dos marcos do mesmo, sendo considerado uma obra-prima. Nas suas peças de teatro Beckett fala do absurdo da condição humana, das grandes dificuldades do homem moderno, que vivia num un...

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...orte de Cristo, a crucificação, uma vez que depois de tudo o que tinha acontecido no mundo era impossível ainda existir um Deus. Vladimir e Estragon não vivem, eles apenas existem. A sociedade ficou tão destruída que eles ficaram parados no tempo, ficaram perdidos no universo, perderam o rumo da sua própria vida. Eles existem numa sociedade que se está a tentar reconstruir e que está a tentar voltar a ter esperança. No segundo Acto, Vladimir olha à sua volta e repara que as coisas estão diferentes, que a árvore já está completamente coberta de folhas, e isso simboliza a vida, a regeneração, a esperança. As folhas que cobrem a árvore são um sinal de esperança, esperança de que tudo vá melhorar.

Tal como as folhas da árvore, Godot também simboliza a esperança. Vladimir e Estragon depositam em Godot todas as suas esperanças de um futuro melhor, de uma vida melhor.